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17 junho 2019

Rastros de Ódio (1956)

Ah! John Wayne, meu companheiro mais constante nas saudosas cavalgadas de minha imaginação..! Quantos filmes eu vivi, a cavalo, ao seu lado, quando ele enfrentava pistoleiros ligeiros no gatilho - por sorte, nunca mais rápido do que ele - fui bombeiro apagador de incêndio  junto dele, lutei na guerra da Coréia, das Filipinas, do Japão e até contra os alemães... só não gostava muito dos filmes de amor, porque ele ficava muito metido, e nem me dava importância.

Mas sempre nos saímos bem, e eu adorava viver os filmes em sua companhia... Mas pra dizer a verdade, num deles, RASTROS DE ÓDIO- "The Searchers", de 1956 (John Ford), eu detestei... ETHAN EDWARDS era seu nome no filme, estava ranzinza, rancoroso e com muito ódio em seu coração!

Bem que MARTIN PAWLEY (Jeffrey Hunter), outro companheiro dele na viagem que fazíamos me aconselhou que não ficasse muito próximo dele, que andava muito zangado, buscando vingança contra um chefe índio, "Scar"(Henry Brandon) que atacou o rancho de sua família, matando seu irmão e cunhada, e levando prisioneira a sua sobrinha, a pequena DEBBIE EDWARDS (Nathalie Wood), também  muito criança ainda, na vida real...

O pior, vocês não sabem, é  que quando me juntei a eles na cavalgada, essa perseguição já durava uns cinco anos, e eu cheguei no exato momento em que eles finalmente descobriram a aldeia do perverso Scar e por conseguinte, o paradeiro de sua sobrinha, agora mais velha, mas uma mocinha ainda, só que já vivendo como escrava e mulher de seu raptor... e mais perplexo fiquei ao constatar um sentimento enorme de racismo do Ethan, não só contra os índios, como também contra quem quer que fosse, que tenha vivido em companhia deles, principalmente sendo sua mulher; E para "aquele" John Wayne a menina agora também era índia, tinha cheiro de índio, e como tal, tinha que... morrer! Retive por instantes meu cavalo e sem saber o que fazer, ou mesmo o que sentia, eu chorei...


E só sai do meu torpor,  banhado de lágrimas, engasgado de soluços,  chamado à  cruel realidade do que realmente acontecia, alertado que fui pelos apelos desesperados de MARTIN:
- NÃO ETHAN, NÃO!
-  ELA  NÃO!
- É DEBBIE, SUA SOBRINHA, VOCÊ NÃO PODE MATÁ-LA TAMBÉM..!

Se a vida de um "mocinho" do velho-oeste era muito difícil, a de um herói, muito mais - tomar a decisão certa, no momento exato, fazendo a justiça triunfar - e John Wayne/ETHAN mais uma vez foi o herói que eu adorava: segurando a menina pela cintura, elevou-a acima de sua cabeça, e sorrindo ternamente aconchegou-a num abraço  duradouro.
E assim nossa história terminou, pois o filme acabou, mas o meu aprendizado sobre cinema começou: a criança que detestou seu herói, passou a adorá-lo como seu ator preferido, a ponto de  julgá-lo merecedor de um Oscar por aquela interpretação de malvado vingador...


Mas seu prêmio de melhor ator estava por vir, anos mais tarde, no filme BRAVURA INDÔMITA - "TRUE GRIT", de 1969 e dirigido por HENRY HATHAWAY, no papel de outro ranzinza e também beberrão - o inesquecível "ROOSTER COGBURN".

Só que deste personagem eu gostei desde a primeira cena.
O ruim é que têm muitas cobras cascavéis, e eu quase caí num poço!
Mas essa é outra história, de outras cavalgadas e, por certo, de outra resenha...
Até  lá!





08 maio 2019

MARCELINO PÃO E VINHO (1955)


Frase feita "HOJE OS TEMPOS SÃO OUTROS". E os filmes também. Que antigamente o cinema era ingênuo, coisa e tal, e que hoje é mais sério, com mais recursos computadorizados etc. 
Obviemice - mistura de óbvio com mesmice - pensamento muito usado por quem gosta de frases ou conceitos prontos (pelo menos esta palavra estranha ai de cima não  é "pronta", pois acabei de inventar) que usam para rotular um conceito qualquer...

Vejamos, por exemple o filme MARCELINO PÃO E VINHO ("MARCELINO, PAN Y VINO") de 1955, dirigido Ladislao Vadja: a história de um menininho órfão abandonado às portas de um convento, que passou a ser criado pelos jesuítas locais. O menino, arteiro, brincalhão, levava à loucura os seus tutores de batina. Vivia uma vida solitária de crianças de sua idade e por isso, talvez, tornou-se muito sonhador e imaginativo; sonhava com sua mãe, que não conheceu, e com Jesus (aqui por certo influência de tantas missas que um interno de convento acaba por assistir)

Daí que começou a contar que conversava com Jesus... jurava até, que era verdade, no que era constantemente censurado pelos jesuítas,  que não acreditavam nas histórias do menino - como podia ele conversar com Jesus Cristo?


Uma história simples, infantil, uma mentira? Aqui o roteiro, bem feito, com apurada direção deixa de ser ingênuo e se   aprofunda num mar de dúvidas entre a mentira da criança ou a falta de crença dos jesuítas; cumpre notar que foi um filme feito para crianças, mas que levou às lágrimas milhares e milhares de adultos. Hoje mesmo, ao rever pela enésima vez o filme, para fazer esta resenha, novamente eu chorei, e olha que estou com 70 anos, não me considero enfermo nem gagá, e que assisto, em média, 22 filmes por semana, qualquer gênero, ano, ator, de Chaplin a Bergman, o mais eclético possível. Tamanho foi o sucesso do filme que até álbum de figurinha teve e eu próprio, que tenho até  hoje, há precisos 65 anos, bem preservado (tal como eu!)

Mas, voltando à história querem saber se realmente o Marcelino conversava com Cristo, diria, antes, que  a ingenuidade, quando aplicada a uma pessoa, geralmente é temperada de conceito um tanto ou quanto depreciativo, mas não  reparam por exemplo, nos tantos canais religiosos existentes hoje em dia, cheios de pregações e depoimentos vários de pessoas que "viram  ou falaram com Deus, Cristo e outros Santos".

Enfim, o que quero dizer é que a INGENUIDADE não é conceito nem predicado, mas, mais que tudo considero eu, um SENTIMENTO, que está presente, até hoje, nas pessoas, e tal como a CRENÇA, ela é  maior ou menor em cada um, podendo existir uma criança perversa ou um adulto sentimental (ingênuo/não pejorativo). Tal e qual um filme antigo como o "MARCELINO...", onde o sentimento existe a ingenuidade habita e a crença faz morada.

Para mim, o filme é  ingênuo sim, cheio de crença também, e por isso mesmo inteiramente atual e moderno, aliás, como somos todos nós, os sentimentais. Ah! sobre o filme, se o menino encontra a mãe, se realmente falava com Jesus acho melhor assistirem ao filme. Aí vamos ver se você é  sentimental, ingênuo ou datado? E até aonde vai sua crença!

16 setembro 2012

Stella Maris

UM CLÁSSICO DO CINEMA COM 
MARY PICKFORD

  

Título Original: “STELLA MARIS”
Ano: 1918
Direção: MARSHALL LEILAN
Duração: 85 min
PB/LEG
DRAMA



 




O Submarino Fantasma























Título original: “MYSTERY SUBMARINE” 
Ano: 1950
Direção: DOUGLAS SIRK
Duração: 83 min
PB / LEG 
GUERRA

Elenco: Macdonald Carey, Marta Toren, Robert Douglas, Carl Esmond, Ludwig Donath


A Rosa Tatuada


















Título original: “ROSE TATOO”
Ano: 1955
Direção: Daniel Mann
117 min    
PB / LEG  /  DRAMA 


ANNA MAGNANI  e BURT LANCASTER




















05 setembro 2012

Inspiração Trágica


Título Original: “TWO MRS.CARROLLS”
Ano: 1947
Direção: PETER GODFREY
Duração: 99 min PB / LEG SUSPENSE  

ELENCO: BARBARA STANWYCK, HUMPHREY BOGART, ALEXIS SMITH 

12 agosto 2012

O Forte do Desafio


Título Original: “FORT BOWIE”
Ano:1958
Direção: HOWARD W. KOCH
Duração:78 min
PB/LEG
FAROESTE

Crepúsculo em Tóquio




Título Original: “TOKIÔ BOSHOKU” 
Ano: 1957
Direção: YASUJIRO OZU
Duração: 141 min
PB / LEG
DRAMA



A Flecha Negra (Coração de Leão)



A FLECHA NEGRA ou CORAÇÃO DE LEÃO
Título original: “THE BLACK ARROW” 
Ano: 1948
Direção: GORDON DOUGLAS
PB / LEG
CAPA & ESPADA

15 julho 2012

Os Civilizadores

Título Original: “FIGHTING CARAVANS”
Ano: 1931
Direção: DAVID BURTON
Duração: 83 min

PB/LEG
FAROESTE

A Caminho do Rio

Título Original: “ROAD TO RIO”
Ano: 1947
Direção: NORMAN Z. McLEOD
Duração: 90min

PB/LEG
COMÉDIA

Amores de Apache



Título Original: “CASQUE D’OR” 
Ano: 1952
Direção: JACQUES BECKER
Duração: 95min

PB/LEG
POLICIAL

Adorável Inimiga

 
Duração: 86min
PB / Leg -Faroeste

Elenco:
JOHN WAYNE
GABBY HAYES
ELLA RAINES
WARD BOND


À Margem da Vida

 Título Original: “CAGED”
Ano: 1950
Duração: 97min 

PB/LEG
DRAMA

25ª Hora


Título Original: “THE 25TH HOUR”
Ano: 1967 
Direção: HENRI VERNEUIL 
Duração: 118 min
COR/LEG - GUERRA

05 julho 2012

Uma Viúva em Trinidad

Título Original: “AFFAIR IN TRINIDAD” 
Ano: 1952
Direção: VINCENT SHERMAN
Duração: 98 min
PB/LEG - AVENTURA

04 julho 2012

Na Passagem da Noite


Título Original: “NIGHT PASSAGE”
Ano: 1957
Direção: JAMES NEILSON
Duração: 90 min
Cor/Leg - Faroeste

Dois irmãos, dois inimigos, que se juntam quando a voz do sangue fala mais alto.

 JAMES STEWARTAUDIE MURPHY  em um momento mágico do cinema de faroeste, para ser lembrado eternamente.

Voando para o Além


Título Original: ”McConnell Story”
Ano: 1955
Direção: GORDON DOUGLAS
Duração: 107 min
Cor / Leg  
DRAMA



A Visita da Velha Senhora

Título Original: “THE VISIT” 
Ano: 1964
Direção: BERNHARD VICKI
Duração: 100 min 
PB/LEG - DRAMA


Violetas Imperiais

Título Original: “VIOLETAS IMPERIALES” 
Ano: 1952
Direção: RICHARD POTTIER
Duração: 94 min 

Musical

Elenco: Carmen Sevilla e Luis Mariano